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Sônia Apolinário

No não-Carnaval, Boitatá comemora seus 25 anos com uma live repleta de convidados

Em 2021, o Cordão do Boitatá completa 25 anos. Para comemorar, vai ter o tradicional baile promovido pelo bloco carioca. Porém, como é ano de Não-Carnaval, será uma live, no domingo (14), a partir das 15h.

Ao invés do palco na Praça 15, a “casa” do Boitatá, o grupo estará no Teatro Riachuelo, perto de lá, também no Centro do Rio de Janeiro. Como sempre acontece nos bailes do grupo, vários convidados marcarão presença, no próprio teatro: Rita Benneditto, Mariana Baltar, Moyseis Marques, Alcinéia Martins, Jongo da Serrinha, Edu Neves, Josimar Carneiro, Marina Iris. Outros farão participações online.


O Baile Multicultural da live repete o repertório de sucesso da rua: além das tradicionais marchinhas, marca presença toda variedade musical do Carnaval brasileiro, retratada através da música de grandes mestres e de composições contemporâneas como de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Dominguinhos, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz, além de sambas consagrados das escolas de samba do Rio de Janeiro.


A orquestra de rua do Boitatá reúne mais de 100 músicos: são cerca de 70 profissionais no sopro e outros 40 na percussão, provenientes de escolas de samba como a Vila Isabel, Mocidade Independente de Padre Miguel, Império Serrano. Do baile também participam adolescentes do Morro da Serrinha, que integram o projeto Mulecada, coordenado pela bateria do Boitatá, tendo à frente mestre Quininho da Serrinha.


A foto registra um momento do baile realizado em 2019 na Praça 15.

“Nós acreditamos que o Carnaval pode ser um grande laboratório experimental no qual construímos novas relações, mais alinhadas com os nossos valores e crenças. A nossa festa é da política pela alegria, da justiça pela diversidade, de todo mundo para todo mundo”, comenta Kiko Horta (Sanfona e voz), um dos fundadores do Cordão do Boitatá.


Ao lado dele no palco estarão: Thiago Queiroz (Sax Barítono e Alto); Cristiane Cotrim (Cavaquinho e voz); Luiz Flávio Alcofra (Violão); Alexandre Maionese (Flauta e Flautim); Daniela Spielman (Sax Soprano e Tenor); Maico Lopes (Trompete); Everson Moraes (Trombone); Paulino Dias (Percussão); Mangueirinha (Percussão); Quininho da Serrinha (Percussão); Rodrigo Scofield (Bateria); Bruno Aguilar (Baixo) e Pedro Ivo (percussão).


A transmissão pelo canal do Youtube do teatro é gratuita. Porém, contribuições do público serão bem-vindas. A verba arrecadada será integralmente destinada aos mais de 100 músicos da Orquestra de Rua que não poderão trabalhar no Carnaval de Rua de 2021.



Este projeto foi contemplado pelo edital “Retomada Cultural RJ", lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 - Lei Aldir Blanc.


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