#resenha: linha Soul Brasil, da StoryBrew
- Sônia Apolinário
- há 30 minutos
- 2 min de leitura

Recebi da StoryBrew os quatro rótulos que integram a sua linha Soul Brasil. São eles: Carnaval (Summer Ale sem álcool – 0,05% - com adição de abacaxi); Funk (Brazilian Sour com açaí e caju, 4,5%); Bossa Nova (Blonde Ale com café, 5%) e Samba (com cachaça de jambu e limão, 6,5%).

Experimentei os rótulos seguindo a ordem crescente de teor alcoólico. Sendo assim, abri os trabalhos com a Carnaval. O aroma de abacaxi é muito presente. No sabor, a fruta também é bastante presente, mas dá para sentir um muito leve amargor no final do gole.
A base da cerveja é uma Summer Ale - um estilo que traz o verão no nome só pode ser leve e refrescante, mesmo que tenha surgido no Reino Unido. Sem álcool e com adição de uma fruta tropical, essa cerveja se bebe como um suco.

A Funk é uma Sour, palavra que significa “azedo”, em inglês. Esse estilo indica, de cara, que se trata de uma cerveja ácida e com baixo teor de amargor.
Assim que se coloca a Funk no copo, a bebida faz uma breve efervescência. As frutas usadas na receita se mostram bem misturadas, mas o açaí aparece ligeiramente mais, no aroma. Na boca, a acidez da cerveja provoca salivação. No gosto, há um leve dulçor no final do gole, graças ao caju.
Muitos não vão acreditar que se trata de uma cerveja. Podem até achar que é um refrigerante, mas não se enganem. É cerveja. E a cor é linda. Para chegar no tom, o produtor usou corante de beterraba.

Na Bossa Nova, o café é protagonista absoluto no aroma e no sabor. No aroma, remete a notas de chocolate ao leite; no sabor, a percepção foi de chocolate mais amargo com um leve frutado. Na boca, o amargor é presente e se prolonga ao final do gole, mas sem qualquer traço de aspereza.

Samba. Confesso que estava bem curiosa em relação a esse rótulo por conta do uso do jambu. A fruta foi infusionada em uma cachaça e a nova bebida foi usada como ingrediente para a cerveja.
O jambu provoca dormência na boca ao ser ingerido. Pois a cerveja também provoca, mas bem levinha. Não sei identificar aroma ou sabor de jambu, mas acredito que o aroma da cerveja seja o da fruta, com um herbal ao fundo (às vezes, me pareceu um aroma floral).
O gosto é cítrico com amargor presente. A cerveja entrega o que promete: refrescância com toques de exotismo. A ideia era "simular" uma capirinha feita com cachaça de jambu.
No rótulo consta que se trata de uma bebida alcoólica mista gaseificada. Isso porque a Samba não pode, tecnicamente, ser chamada de cerveja por ter adição de outra bebida alcoólica na sua receita. Mas trata-se de uma cerveja, pode ter certeza.

























