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2026: o ano que será guiado pela energia de três orixás

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 4 horas

Arte: Sônia Apolinário
Arte: Sônia Apolinário

 


O ano de 2026 será regido por três orixás que “andarão” lado a lado: Ogum, Iansã e Oxóssi. Representam força, revelação e foco.



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Ogum é um dos principais orixás. Irmão de Exu, ele simboliza coragem, força, guerra, tecnologia, metalurgia e trabalho árduo. É sempre representado como um guerreiro valente, que carrega uma espada. 


Diz a lenda que Ogum desvendou o segredo do ferro e da agricultura, compartilhando esses conhecimentos com os humanos. Sua história envolve a criação de áreas de plantio, sendo reconhecido como o Orixá que abre caminhos. É o senhor da luta justa e do avanço.


A energia de Ogum servirá para abrir estradas onde havia muros; cortar amarras e medos antigos. O que estava empacado, será encorajado a andar; antigos projetos estagnados, Ogum vai encorajar a retomá-los para vencer.


Sua cor predominante é azul, mas também o vermelho -  a cor de São Jorge, santo com o qual é associado no sincretismo religioso.



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Iansã, pela terceira vez consecutiva, vai reger o ano.  Em 2024, predominou seu aspecto tempestivo, ligado às negociações; Em 2025, prevaleceu sua força transformadora.


Em 2026, ela é ventania que revolve o chão e revela o que estava escondido. Ela é movimento, a mudança inevitável que Ogum encoraja.


Yansã (também conhecida como Oyá) é uma figura proeminente dentro da cultura afro-brasileira e representa uma das divindades mais reverenciadas nas religiões de matriz africana no Brasil. Seu papel abrange desde aspectos ligados à natureza até características ligadas à personalidade humana.

 

Sua trajetória mitológica ganhou destaque por sua associação com ventos, tempestades, transformação e liderança. Na mitologia, Yansã é frequentemente retratada como uma mulher de grande força, coragem e determinação. Ela é a senhora dos ventos e das tempestades, capaz de desencadear mudanças climáticas intensas.

 

A energia de Iansã vai derrubar  estruturas velhas e relacionamentos falsos. Suas cores são o branco, o vermelho ou o rosa. No sincretismo religioso, está associada à  Santa Bárbara.


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Oxóssi é o orixá que simboliza as florestas, a caça, os animais, o sustento e a fartura. Ele não desperdiça energia. É o guerreiro de uma flecha só por conta da precisão de suas estratégias de caça. Sua habilidade provê a alimentação e, por isso, está presente, simbolicamente, em cada refeição.


Além disso, é um guardião do conhecimento, da cultura e da arte, sendo reconhecido como um caçador de energias positivas e boas influências.


Na tradição africana, Oxóssi (conhecido também como Odé) era reverenciado como o protetor dos caçadores, aqueles que garantiam o sustento de suas comunidades. Essa essência se mantém viva e, hoje, ele é visto como o protetor de todos que trabalham para levar sustento aos seus lares.


Ele é sincretizado com dois santos católicos a depender da região: pode ser São Jorge (Bahia) ou São Sebastião (Rio de Janeiro). Suas cores são o verde e o azul.


A energia de Oxóssi vai permitir clareza para escolher objetivo e acertar em cheio; coragem para começar;  movimento para transformar e sabedoria para conquistar. Seu olhar certeiro, é fruto de quem observa, aprende e decide.


Que em 2026, Ogum lhe dê força, Iansã lhe mova e Oxóssi lhe guie!

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