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'House of Guinness': série da Netflix conta a história da família que criou a icônica cerveja irlandesa

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 12 minutos
  • 3 min de leitura

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A história da família Guinness, que batiza a icônica cerveja escura irlandesa, é o tema da série “House of Guinness”, que estreou no último dia 25, na Netflix.

 

Com oito episódios, a  trama começa em 1868, após a morte de Sir Arthur Benjamin Guinness, o patriarca criador da cervejaria. Com isso, o negócio cai no colo dos seus quatro filhos e herdeiros: Arthur (Anthony Boyle), Edward (Louis Partridge), Anne (Emily Fairn) e Ben (Fionn O'Shea).


 

Quando a  história começa, a cervejaria já era um dos maiores empreendimentos do mundo. Apesar de bastante consumida na Irlanda, a família era odiada pelos irlandeses.

 

Sir Benjamim era um protestante elitista que defendia a submissão da Irlanda à vizinha Inglaterra. Já a maior parte da população, uma grande massa empobrecida, tinha tradição católica e abominava os ingleses. A Irmandade Feniana era a principal opositora à família e lutava pela  independência da Irlanda. Os Guinness recorriam a capangas para resolver as divergências políticas e esse clima de confronto violento não é ignorado pela séria. Para melhorar a imagem, a família recorreu à filantropia.

 

“House of Guinness” foi idealizada pela socialite Ivana Lowell, descendente da família Guinness, e também produtora executiva da série.

 

O roteiro ficou nas mãos do britânico Steven Knight, festejado por conta do seu trabalho anterior: “Peaky Blinders” – série que apresentava a saga das gangues da cidade inglesa de Birmingham na virada do século XX.

 

A modinha de usar músicas modernas em produções de época se mantém em “House of Guinness”, que conta com uma trilha de rock e rap.


A cervejaria 

 

A Guinness foi fundada em 1759, após Arthur assinar um contrato de arrendamento de 9 mil ano de uma área em Dublin para instalar uma cervejaria em St. James's Gate. Em 1862 adotou a harpa irlandesa como símbolo.

 

Atualmente, a Guinness não é mais controlada pela família, mas pela CEO Debra Crew. A cervejaria faz parte do grupo inglês Diageo que surgiu em 1997 da fusão entre a Guinness e a Grand Metropolitan, controladora de outras marcas globais como Johnnie Walker e Smirnoff.

 

A fábrica em St. James's Gate ainda existe e é um dos principais atrativos turísticos da capital da Irlanda.


A cerveja Guinness é produzida localmente em 60 países e comercializada num total de 120 países. Suas vendas chegam a 2,7 bilhões de litros de cerveja por ano.

 

Os herdeiros



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Na série, cada um dos filhos abastece o lado folhetinesco da história. 

 

Arthur Guinness (de bigode) é o mais velho e, justamente por isso, visto por muitos como o herdeiro natural da cervejaria. Bon vivant,  sem tino para os negócios, era cheio de tormentos pessoais por ser homossexual em uma sociedade repressora – e como se não bastasse,  investia numa carreira política no Partido Conservador. Acertou um casamento de fachada com uma nobre falida.

 

O segundo filho, Benjamin (E), era viciado em jogos e vivia endividado. Por conta da vida que levava, seu pai não o incluiu no testamento. Para resolver sua vida, se casou com Henrietta St Lawrence e o casal se mudou para a Inglaterra.

 

Terceiro filho de Benjamin, Edward foi o responsável por assumir junto com Arthur as operações da cervejaria. Foi de fato o responsável pela expansão dos negócios. Aos 29 anos de idade, já era o único dono da companhia. Também conhecido pela filantropia, ajudou a criar várias residências acessíveis em Londres e em Dublin.

 

A filha caçula também não teve direito à herança simplesmente por ser mulher. Manteve um romance com o violento capataz da família, Rafferty (James Norton). Ela se casou com um barão e morreu aos 50 anos de idade, vítima de uma doença degenerativa.


veja o trailer aqui

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