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Armazém São Jorge celebra 12 anos em Niterói

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • 21 de jul.
  • 4 min de leitura

Rogério Silva. Foto: Divulgação
Rogério Silva. Foto: Divulgação

Bar especializado em cerveja artesanal, o Armazém São Jorge, no Jardim Icaraí, celebra, no próximo dia 26, seus 12 anos. A festa será em esquema open bar, com cinco horas de duração. São 26 torneiras de chope onde estarão plugadas marcas como Tesla, La Guillotine, Dogma e Delirium. As niteroienses Masterpiece, Noi e Malteca também marcam presença no evento.

 

Pela primeira vez, a festa de aniversário do Armazém terá show ao vivo. Será com a banda Shotgun Rock Experience que toca rock metal, mas acústico. Da celebração dos 11 anos, vai rolar um repeteco. Trata-se da tatuadora Carine Motta que estará a postos outra vez para quem quiser deixar arte marcada na pele.

 

História

 

Contar a história do estabelecimento é quase como contar a história da evolução do mercado da cerveja artesanal, em Niterói. Como bem diz o nome, o local começou com espírito de armazém e não de bar. Foi um dos primeiros a se instalar na Leandro Mota, quando a rua nem sonhava em se tornar um polo gastronômico. Também foi um dos primeiros, na cidade, a apostar na cerveja especial. Era um negócio familiar e ainda é, mas com algumas diferenças.

 

No começo, nas prateleiras, cerca de 300 rótulos de cervejas dividiam espaço com muitos vinhos e cachaças. Mas não só isso. Por lá, era possível comprar uma gama de queijos nobres, frios,  conservas e massas. Quem quisesse beber algo e petiscar também era muito bem-vindo.

 

– No começo, a cerveja era principalmente em garrafa e importada. Esse era o perfil da bebida, naquela época. O movimento das cervejas artesanais já chamava atenção no exterior e começava a dar os primeiros passos no Brasil, então, resolvemos apostar nessa novidade – conta Rogério Silva.

 

Aqui, um parênteses para apresenta-lo. Nascido e ainda morador de Itaboraí, ele foi um dos que ajudou a inaugurar o Armazém. Na época, era garçom. Tempos depois, passou para metre, virou gerente e, agora, é um dos sócios. Com a família que criou o Armazém, no exterior, dizer que Rogério é, atualmente, cabeça e coração do local não é exagero. Porém, é capaz dele não concordar – vai preferir dividir qualquer  mérito com os outros funcionários da casa, sendo um deles seu filho Victor.

 

A chegada das cervejas importadas aos supermercados foi a primeira chacoalhada que o Armazém levou. Mais ou menos na mesma época, começou o boom das cervejas artesanais nacionais.

 

Trocar as garrafas gringas pelo chope brazuca foi, então, o movimento iniciado pelo estabelecimento e os primeiros passos que transformariam o local em um bar.

 

Logo, Niterói entrou na rota da produção de cerveja artesanal. No Rio de Janeiro e em vários estados, os lançamentos não paravam. O que fez o Armazém?  Se abasteceu com algumas torneiras para seguir trazendo as novidades, em forma de chope, para seus clientes. Atualmente, são 20 taps (a festa terá chopeiras extras). A cerveja jorrava até que veio a pandemia do coronavírus.

 

– Tivemos que nos reinventar com o delivery. Tínhamos zero experiência com esse serviço porque nunca foi nossa prioridade. Teve um momento, que nem passar no bar para pegar o lanche as pessoas puderam. Durante a pandemia, os pedidos de chope em casa aumentaram muito e, junto, aumentaram os pedidos pelos petiscos. Com o movimento do bar voltando ao normal, o delivery caiu um pouco, mas passou a ser um canal de vendas importante que não é possível negligenciar mais. Foi um período muito ruim pra todo mundo. Isso que a gente viveu nunca será esquecido – lembra Rogério.

 

Com a transformação do armazém em bar, o cardápio foi mudando. O Armazém também foi um dos pioneiros, em Niterói, a oferecer hambúrguer artesanal. Mais recentemente, também saiu na frente ao oferecer rodízio de petiscos.

 

Segundo Rogério, três estilos não podem faltar nos taps, sob pena de muitas reclamações dos clientes:  Sour, Dry Stout e a super queridinha New England IPA.

 

- Celebrar 12 anos de história é um marco muito especial para nós. Nessa trajetória, sempre buscamos valorizar a cultura cervejeira artesanal e proporcionar experiências autênticas aos nossos clientes. Para essa festa, reunimos 26 torneiras com o que há de melhor entre as microcervejarias nacionais e rótulos importados de altíssima qualidade. É uma curadoria pensada com muito carinho para brindar com quem fez parte dessa caminhada. Mais do que uma comemoração, é uma homenagem à cena cervejeira e à comunidade que construiu esse espaço com a gente – afirmou

 


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A festa

 

O esquema da festa é simples: o ingresso dá acesso livre a todas as torneiras, além de um copo e camisa exclusivos do evento. Ao longo do dia, vão rolar brindes e sorteios.

 

Marcas participantes: Bastards, Blue Moon, Croma, Dogma, Spartacus, Trilha, Zuid, La Guillotine, Masterpiece, Tesla, Everbrew, Búzios, Old School, Noi, Malteca, Three Monkeys, Delirium, Hocus Pocus, Lagunitas,  Bugse Zot, Brooklyn, Odin e Pakas.

 

No horário da festa, só entra no Armazém quem estiver com a camisa comemorativa. Depois, a porta volta a ficar aberta para o público. E segue o baile, quer dizer, segue o chope.

 

 

Serviço

Festa de 12 anos Armazém São Jorge

26 de julho, das 12h às 17h

Ingresso: Vendas diretamente com Rogério (21) 97015-7180

ou Victor (21) 97838-1478 no próprio Armazém que fica na rua Leandro Mota, 8, Jardim Icaraí.




Com informações da coluna Lupulinário em A Seguir Niterói

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