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  • Sônia Apolinário

2021 será regido por Vênus. O que esperar do novo ano?

“A estrela d'alva; No céu desponta; E a lua anda tonta; Com tamanho esplendor...”



A estrela tão cantada na música “As Pastorinhas”, de Noel Rosa e João de Barro (Braguinha), é nada mais, nada menos do que Vênus, o planeta que nos regerá em 2021 - aqui, em foto feita pela Nasa, a agência espacial norte-americana.


Corpo celeste mais brilhante do nosso céu, Vênus é o planeta mais próximo da Terra. É também o mais quente, apesar de não ser o mais próximo do Sol. Sua elevada temperatura deve-se ao fato de sua superfície ser coberta por lavas.


Planeta batizado com o nome da deusa romana da beleza e do amor, passou a simbolizar beleza e amor.


O que esperar de um ano regido por Vênus? A astróloga, taróloga e terapeuta holística Virginia Gaia responde.


Segundo ela, graças a Vênus, 2021 será marcado por grandes mudanças de conceitos em relação a “tudo que é valorizado coletivamente”, relacionamentos incluído. O astro é considerado patrono das finanças, da beleza, das parcerias e das relações sociais.


“A grande reflexão será sobre o que deve ser prioridade daqui para frente, no âmbito individual e coletivo, para que receba atenção e investimentos”, observa Virgínia.


A regência por Vênus, explica a astróloga, se dá pelo fato de 2021 ser o quinto ano de um ciclo de 36 anos regido pelo planeta Saturno, patrono das grandes transformações sociais, que teve início em 2017.


A sequência dos planetas regentes dos anos é, segundo ela, estabelecida com base na "Estrela dos Magos", também conhecida como "Estrela Setenária", que tem em cada uma de suas sete pontas o que, para a Astrologia, representam planetas que podem ser vistos a olho nu: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.


“Pode-se dizer que saímos de um período marcado pelo exercício da criatividade e da reinvenção individual, já que 2020 foi regido pelo Sol, para um ano no qual os valores pessoais serão revistos e novas formas de relacionamento estarão em destaque, dada a regência por Vênus. Tudo isso em uma sociedade que está em pleno processo de transformação coletiva, em virtude do grande ciclo de Saturno”, comenta.


Virgínia explica que, do ponto de vista ocultista, a regência de Vênus representa uma “grande oportunidade” para o trabalho com o simbolismo feminino, resgatando mitos que relacionem a geometria sagrada a ritos de iniciação que conciliem luz e sombra - visto que o movimento de Vênus no céu desenha um pentagrama ao redor da Terra.


“Será um ano muito rico para buscar a iluminação com toda a magia do astro conhecido, na Antiguidade, como ‘Estrela da Manhã’ ou ‘Estrela Vespertina’, dada a sua característica de ser o ‘Portador de Luz’ que cruza a linha do horizonte”, afirma.


A astróloga lembra que Vênus chega para reger o novo ano após a grande conjunção de Júpiter com Saturno, no signo de Aquários. Por si só, a conjunção "abriu um novo ciclo" e a promessa é de “inovação social”, a ser estabelecida ainda que com muitos embates com o pensamento conservador estabelecido.


“É com a percepção de que não é mais possível voltar atrás em alguns hábitos que 2021 chega para fazer história. Se, em 2020, tivemos que nos adaptar ao ‘novo normal’, o ano que está prestes a começar deixa claro que alguns conceitos já estão ultrapassados. Nesse contexto, a economia global instável pede reinvenção, enquanto persiste na arena política o embate sobre novos modelos para a gestão pública. O novo ano será de profundas transformações coletivas, no qual cada indivíduo será convidado a se adaptar, fortalecendo o espírito comunitário, em grupos sociais bastante contrastantes entre si”, comenta Virginia. “Ainda não veremos o fim da polarização ideológica. Porém, ações como ampliação do compartilhamento de recursos; a difusão de conceitos como o consumo consciente e a reciclagem de produtos para melhor gestão ambiental, estão favorecidos. Além disso, se dará o início de um ciclo de grandes mudanças no setor bancário”.


Toda essa revolução nos costumes também é reforçada no mapa astrológico, segundo Virgínia, pelo ingresso do Sol no signo de Áries. Isso dará o tom geral do ano com destaque não somente nas questões econômicas, mas especialmente nos relacionamentos


“Será, sem dúvida, um ano para estarmos abertos a novas formas de amar, buscando também alternativas para nos comunicarmos com quem amamos e nos relacionamos socialmente”, conclui.

Eclipses


O ano de 2021 terá quatro eclipses: dois lunares e dois solares, sendo que três deles no eixo formado por Gêmeos e Sagitário.


“É o retrato do momento cheio de incertezas em relação às viagens e o consequente intercâmbio entre culturas, transformando a comunicação internacional. Além disso, reflete mudanças no contexto das relações entre países. Todos são temas típicos desses signos”, explica Virgínia.


O primeiro eclipse acontece em 26 de maio e será um Eclipse Lunar Total no signo de Sagitário. Em seguida, no dia 10 de junho, haverá um Eclipse Solar Anular no signo de Gêmeos. Em novembro, no dia 19, será o único eclipse cujo eixo varia em relação aos demais. Trata-se de um Eclipse Lunar Parcial no signo de Touro, que influenciará, sobretudo, a economia e “destacará a necessidade de desapego em relação a padrões do passado e consequente reinvenção da maneira de se gerar riqueza”. Por fim, um Eclipse Solar Total em Sagitário, acontecerá em 4 de dezembro, “para nos despedirmos de 2021 com muita fé e vontade de expandir horizontes”.


Sobre Virginia Gaia

Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia é colaboradora fixa de conteúdo na Rede Brasil de Televisão (Programa "A Tarde É Show", com Nani Venâncio), Rádio Tropical FM 107,9 (Programa "De Tudo um Pouco", com Amir Neto), Rede VTV (afiliada do SBT no litoral e interior de São Paulo) e revista Todateen (Editora Caras).


Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.

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Ouça "As Pastorinhas", na interpretação de Elizeth Cardoso


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