No Dia da Cachaça, um brinde ao produto made in Rio de Janeiro
- Redação
- 13 de set.
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Em 13 de setembro é celebrado o Dia da Cachaça. Segundo a Apacerj (Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do Estado do Rio de Janeiro), o estado conta hoje com 67 pequenas e médias destilarias e 538 marcas, consolidando o Rio de Janeiro como referência em produção artesanal e de excelência.
- A cachaça fluminense representa muito mais que uma bebida, ela carrega tradição, identidade regional e geração de renda para centenas de famílias no campo. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, tem trabalhado para fortalecer esse setor com assistência técnica, crédito e valorização dos pequenos produtores. Neste Dia Nacional da Cachaça, celebramos não só a história, mas o futuro promissor da nossa produção artesanal – ressalta Dr. Flávio Ferreira, secretário de Agricultura.
O estado do Rio de Janeiro se destaca pela elevada qualidade da bebida, sendo reconhecido nacionalmente como o Território da Cachaça de Qualidade, um título que valoriza a tradição, o cuidado no processo produtivo e o protagonismo dos pequenos e médios produtores.
Entre os polos mais expressivos, Paraty merece destaque por concentrar o maior número de produtores e por ter sido a primeira cidade brasileira a conquistar a Indicação Geográfica (IG) da cachaça, reforçando a identidade local. Outros municípios que também se consolidam como importantes produtores da bebida são: Campos dos Goytacazes, Quissamã, Três Rios, Resende e Carmo, onde a cachaça é sinônimo de tradição, desenvolvimento rural e geração de oportunidades.
A presidente da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do Estado do Rio de Janeiro (Apacerj), Kátia Alves Espírito Santo, ressalta o posicionamento de destaque da produção fluminense no cenário nacional e internacional, especialmente pela excelência e reconhecimento das cachaças premium do estado.
- O grande diferencial das Cachaças do Rio é que nos especializamos em produzir e oferecer ao Brasil e ao mundo cachaças premium, consagradas em concursos nacionais e internacionais. Em termos da demanda internacional, nos mantivemos por mais de uma década em segundo lugar em valores monetários de exportação. Com a pandemia caímos uma posição e, no momento, aguardamos a superação da questão das tarifas americanas, pois os Estados Unidos são um mercado de destilados maduro e em expansão para as Cachaças do Rio – conta Katia.
13 de setembro
A cachaça foi desenvolvida no Brasil em meados do século XVII. De acordo com pesquisadores da Embrapa, a bebida surgiu nas fazendas e engenhos de açúcar, criada por negros escravizados.
Na época, era consumida apenas por escravos e pessoas pobres, sendo associada às classes mais baixas. Por esse motivo, a corte portuguesa proibiu a produção e a venda da bebida no Brasil durante o século XVII. A proibição levou produtores a se revoltarem contra a coroa portuguesa.
Como consequência, em 13 de setembro de 1661, a rainha Luísa de Gusmão (esposa de Dom João IV e Rainha Consorte de Portugal e Algarves) liberou a fabricação e comercialização da cachaça em território brasileiro. Desde então, a data passou a ser lembrada como o Dia Nacional da Cachaça.
Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - RJ
































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