Modinha de 2025 ou tendência? O sucesso de bares de vinho e sorvete
- Sônia Apolinário

- há 7 minutos
- 2 min de leitura

Harmonizar sorvete com vinho não chega a ser novidade. Geralmente, são os rótulos licorosos ou os mais doces, tipo os moscateis, que costumam ser escalados para a “tarefa”.
A novidade que virou modinha este ano foi a aposta de alguns donos de bares de vinho que escalaram apenas sorvetes como acompanhamento para a bebida – ou loja de sorvete que escalou apenas vinhos para acompanhar suas criações.
Como destacou Rogério Felício em seu perfil, quatro locais pelo mundo fizeram sucesso estrondoso com esse formato de bar de vinhos: Folderol, em Paris; Club Sorbet, na cidade do México; Dreamery, em Londres; e WaA, em Seul.
Em comum, uma carta de vinhos naturais e biodinâmicos. No caso dos estabelecimentos de Londres e de Seul, os sorvetes têm sabores autorais ousados. Por exemplo, no Dreamery, é possível encontrar sorvete de chocolate com azeite de oliva; já no cardápio do WaA consta o de milho com queijo azul. Ou constava. Ter sempre sabores novos faz parte do show. De todos eles.
Outra coisa em comum é o clima dos locais. Todos buscam descontração seguindo o movimento internacional de descomplicar o consumo do vinho – movimento que tem se mostrado bem-sucedido.
No Folderol (primeira foto no alto), às vezes forma fila na porta. O público não se faz de rogado: senta na calçada e toma seu sorvete com vinho na maior calma.
O pequeno Club Sorbet fica em um estacionamento, mas, por incrível que pareça, é cercado de plantas, o que transporta o público para um bucólico jardim.
O Dreamery (foto com taça de vinho rosé) funciona em uma antiga mercearia e não tem placa na fachada. Os sabores do sorvete ficam escritos com caneta na parede e não tem carta impressa de vinho. O lugar foi alvo de um elogioso artigo do jornalão Financial Times.
O WaA aposta, principalmente, em um público mais jovem que até sai tomando o sorvete e o vinho enquanto caminha pela rua – nesse caso, a bebida vai em copo de plástico mesmo.
Como tudo o que é sucesso no exterior costuma virar sucesso (com algum atraso) no Brasil, será que vale apostar nesse formato de estabelecimento em 2026, por aqui?








































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