Um sonho de juventude que se transformou em cerveja
Criada há dez meses, a Dream Bier vem mordendo cada vez mais fatias do mercado cervejeiro carioca. Nesse período, lançou quatro rótulos e, até o final de 2018, pretende chegar a oito com alguns sazonais pelo caminho. Em março, terá seu próprio bar, na zona sul do Rio. O negócio sintetiza a forma preferencial de empreender dos sócios: estabelecer parcerias. Inclusive sociais.
Desde o lançamento do primeiro rótulo, a cervejaria reverte parte das vendas para duas instituições: o Garra, que resgata e reabilita animais abandonados, e o Instituto da Criança, uma plataforma que articula empreendedorismo social. Sem contar com o fato de ser pet friendly, nos eventos ao ar livre – coerente com uma marca que tem um bulldog francês como mascote.
Muita coisa na cervejaria gira em torno de Tobby, de quatro anos. Quando José Carlos Pedrosa marcava, na sua casa, no Rio, reunião de negócio com o então futuro sócio Enio Marques, o bulldog era o primeiro a chegar na sala e não arredava pata antes do término do encontro.
Foi assim que o cachorro acabou “convidado” a se tornar o mascote da futura cervejaria. Nesse momento, ele ganhou um nome artístico: Hops.
José Carlos (na foto, de camisa branca) e Enio, que mora em Niterói (na foto, de camisa social), são amigos de juventude que a vida afastou por 25
anos. Quando se reencontraram, o advogado Enio já produzia cerveja artesanal e o executivo do setor privado José Carlos queria dar novos rumos para sua vida profissional. Quando jovens, sonhavam em trabalhar juntos. Ao formarem, finalmente, uma sociedade, realizaram o sonho de juventude e encontraram o nome do futuro negócio: Dream Bier. Não por acaso, a primeira cerveja produzida por eles, uma Mandarina Lager, foi batizada de Friends, “amigos” em inglês.