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#resenha - O Agente Secreto

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 2 dias
  • 1 min de leitura

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O filme “O Agente Secreto” teve pré-estreia, em várias cidades do país, no último dia 25. A escolha da data nada teve de aleatória: 25 de outubro marcou os 50 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado por agentes da ditadura militar brasileira, em 1975.


Vi o filme no cinema da UFF, que estava lotado. Ao final, palmas tímidas.


Saí da sessão um pouco desapontada. Não gostei do final.


O filme aborda aspectos pouco explorados da época infame da ditadura, mas, na minha opinião, quis abordar coisas demais. Daria uma série. E se fosse uma série, o final ficaria melhor, com um “gancho” jogado no ar, para próximos capítulos.


Wagner Moura (foto em cena) carrega o filme lindamente. E só para vê-lo, já vale a ida ao cinema. Mas vale, principalmente, para saber um pouco mais como agiam os covardes sob proteção do estado ditatorial. Por esse aspecto, saí da sessão com convicção redobrada: sem anistia pra golpistas de hoje que sonham em poder agir como os covardes de ontem.


O filme estreia em circuito nacional dia 6 de novembro.

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