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  • Sônia Apolinário

Filme japonês 'Mães de Verdade' fala sobre adoção e suas consequências

Naomi Kawase é uma diretora japonesa das mais premiadas. Suas obras costumam retratar relações familiares e sociais e "Mães de Verdade", que estreia no Brasil dia 13 de maio, segue essa linha.


O longa mostra uma história de adoção e suas consequências, anos depois. O roteiro, assinado pela própria Kawase ("Esplendor", "Sabor da Vida", "O segredo das águas"), é baseado em um romance de Mizuki Tsujimura, de 2015.


“Por conta do destino, uma vida que não era para existir chega à vida de um casal que não podia ter filhos. Essa é uma história sobre criar o próprio destino, como, se, depois da chuva, uma luz radiante purificasse o mundo”, comenta a diretora sobre o filme, que teve várias locações diferentes, no Japão como ilha, floresta, cidade e centro histórico. “A ideia é que pareça uma lembrança de viagem através das estações do ano e personagens diferentes de cada lugar.”


Como na maioria dos filmes de Naomi, as personagens principais são femininas. Aqui, duas mulheres têm seus destinos ligados por uma adoção: uma delas se resignou a um futuro sem filhos, por conta da infertilidade do marido, e outra ficou gravida inesperadamente, e ama o filho profundamente, mas não o pode criar. Como observado pela diretora, são escolhas que se tornam segredos bem guardados de muitas pessoas.


Sinopse: Kiyokazu Kurihara (Arata Iura) e Satoko (Hiromi Nagasaku) são um casal que, no desejo de ter um filho, adota um bebê. Seis anos depois, enquanto vivem um feliz casamento, eles recebem uma ligação de uma mulher chamada Hikari Katakura (Aju Makita), alegando ser a mãe biológica de Asato (Reo Sato), o filho adotado do casal. Hikari diz querer seu filho de volta, chantageando a família pedindo uma alta quantia de dinheiro.


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