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#dica: Exposição “Rosa Luxemburgo – Vida e Revolução”

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 11 minutos
  • 2 min de leitura

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A história e o legado da filósofa e militante comunista Rosa Luxemburgo são contados em 35 quadros na exposição “Rosa Luxemburgo – Vida e Revolução”, em cartaz na Casa Marx, no Rio de Janeiro.


São fotos e textos organizados pela seção brasileira da Fundação Rosa Luxemburgo cuja sede é em Berlim (Alemanha) que sobre ela diz:


“Rosa Luxemburgo se caracteriza pela união entre pensamento e ação; teoria e prática; pensamento científico e compromisso com a luta dos oprimidos.”


Nascida Rozalia Luksenburg em 1871, em uma parte da Polônia que fazia parte do Império Russo, desde a adolescência foi atraída pela luta política. E sua porta de entrada foi o movimento estudantil, quando desafiou o regime repressivo mantido na escola que frequentava. Por conta disso, não ganhou as medalhas que a instituição reservava aos melhores alunos.


Rosa participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar ,mais tarde, o Partido Comunista da Alemanha.


Judia, polonesa e portadora de deficiência física em uma das pernas, obteve cidadania alemã graça a um casamento de conveniência.


Foi uma crítica entusiasmada e persuasiva do capitalismo. Ela percebia a revolução social à maneira de Karl Marx: eliminação de todas as relações em que “o homem é um ser humilhado, subjugado, abandonado e desprezível”.


Rosa fundou, em 1894, o Partido Socialdemocrata. Para ela a liberdade e a democracia não eram um luxo que os políticos socialistas podiam ofertar ou abdicar, mas a condição para a existência da política socialista, estabelecendo assim os princípios do socialismo democrático.


Como revolucionária e democrata, manteve divergências com Lenin por não concordar com sua forma centralista de atuação. Ao longo de sua vida, "comprou" muitas brigas e encarou várias prisões.


Em janeiro de 1919, aos 47 anos, Rosa morreu assassinada por inimigos políticos, em Berlim. Capturada, foi baleada e jogada, agonizante, em um pequeno rio. Seu corpo só foi encontrado cinco meses depois, tendo sido enterrados no Cemitério Central de Freidrichsfelde, também em Berlim.


Rosa é responsável pela popularização internacional da expressão marxista: socialismo ou barbárie!


A exposição pode ser visitada até 25 de novembro, das 11h às 15h ou sob agendamento.

A Casa Marx fica na Av. Mem de Sá, 206, na Lapa.

Entrada franca

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