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Cervejaria Dead Dog comemora 11 anos em Niterói

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura


Massacre, um dos chopes disponíveis na festa de 11 anos da Dead Dog
Massacre, um dos chopes disponíveis na festa de 11 anos da Dead Dog

A segunda cervejaria mais antiga de Niterói festeja seus 11 anos no próximo sábado (15). A Dead Dog praticamente só é encontrada no Covil, como carinhosamente é chamado o seu taproom, na Vila Cervejeira, no Centro.

 

Para animar a festa foram convocadas duas bandas: ARRcústico (blues) e Coice de Galo (country).

 

Outra atração especial será o menu, que terá opção de uma Jambalaya para o almoço. Trata-se de uma receita original da região norte-americana de Lousiane, criada a partir da fusão das culturas e paladares dos franceses, africanos, espanhóis e indígenas. É feita à base de arroz, misturando carne de porco com frango e frutos do mar.

 

Para brindar, os chopes que estarão disponíveis nos taps são: IPA, Coffee IPA, Caolifornia (California Common), Massacre (Black IPA) e Filthy Dog (American Wild Ale).

 

Três deles fazem parte do início da história da marca criada por Sandro Gomes. A primeira receita que criou foi uma Black IPA que foi sendo alterada até virar uma “simples” IPA, produzida de forma cigana na cervejaria da Cuesta, de Botucatu (SP). Uma segunda versão da cerveja marcou a “estreia” da marca, na festa da AcervA (Associação dos Cervejeiros Artesanais (AcervA) de Niterói e São Gonçalo ) de 2014.

 

– Eu queria criar algo com personalidade. Eu ainda estava com minha cabeça nos Estados Unidos, onde conheci essa parada de fazer cerveja artesanal e lá, o que se tinha, principalmente, era a IPA. Com o tempo, percebi no meio cervejeiro um preconceito bizarro. Acabou virando consenso, no próprio movimento, essa ‘barreira do amargo’, principalmente entre as mulheres, que indicavam para outas mulheres cervejas não amargas. Era algo novo, mas já havia isso enraizado. Agora, isso já mudou e há um entendimento que cerveja para mulher é a que ela quiser, inclusive amarga – disse Sandro, um astrônomo por (não completa) formação.

 

Convidado para participar de uma Oktoberfest no Rio, ele precisaria levar uma cerveja em estilo alemão ou que tivesse alguma relação com a Alemanha para o evento. Ele chegou a cogitar passar sua IPA por um filtro de lúpulos alemães, mas desistiu da ideia porque não gostou do aroma da planta.

 

Decidiu, então, colocar café no filtro por onde a cerveja passaria antes de ser servida. Explicar a relação entre café e Alemanha foi o que Sandro mais fez, no evento (e aqui também): ele contou que a Alemanha tinha uma dívida imensa com o Brasil por conta das compras de café que fazia. Sem dinheiro, o país europeu propôs pagar com equipamentos científicos. Assim, muitos telescópios chegaram ao Brasil, que aproveitou a oportunidade para abrir planetários pelo país.

 

A história e a cerveja fizeram sucesso. Transformar a IPA em uma Coffee IPA foi, então,  “caminho natural”. 

 

Coube a Massacre ser a Black IPA da marca. O rótulo foi criado para comemorar os  30 anos do primeiro disco da banda de heavy metal Taurus, banda essa que foi lançada no programa “Guitarras” da Rádio Fluminense FM,  “maldita”, de Niterói. Massacre é o nome de uma das faixas do álbum “Signo de Taurus” (1986).

 

– Primeiro, eles me pediram para fazer uma cerveja levinha para o público beber ao longo do show. Eu me recusei. Falei para eles que a banda não era fácil de se ouvir, então, a cerveja não poderia ser fácil de se beber – afirmou Sandro que criou a Massacre com 8% de teor alcoólico e 87 de teor de amargor.

 

Uma história que ele, ainda 11 anos depois, sempre precisa repetir é da origem do nome da cervejaria:

 

- Comecei a desenvolver receita e a fazer cerveja em casa com amigos. Naquela época, eu não sabia nada sobre o mercado. Ninguém sabia, mas já havia um movimento se delineando. Em uma dessas brasagens caseiras que costumava participar, um cachorro veio caminhando e morreu na frente da casa onde estávamos, no Engenho do Mato. Quando chegava com cerveja, em algum lugar, para que as pessoas experimentassem, comecei a ouvir a mesma pergunta: “é a do cachorro morto?".

 

E assim, a Dead Dog nasceu.


Se a Dead Dog é a segunda cervejaria mais antiga de Niterói, qual é a primeira? Noi é a resposta certa, há 14 anos no mercado.


Serviço


Aniversário de 11 anos da Dead Dog

Data: 15/11, das 15h às 23h

As bandas se apresentam às 17h (ARRcústico) e 20h (Coice de Galo)

Local: Vila Cervejeira - Rua Heitor Carrilho, 250, Centro de Niterói

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