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  • Sônia Apolinário

Cervejaria Bamberg faz as pazes com o Rio de Janeiro e franquia Express chega a Niterói

Há oito anos, a Bamberg (SP) parou de circular pelo Rio de Janeiro. Negócios traumáticos acarretaram o afastamento da marca. Agora, pelas mãos do sommelier e consultor Gustavo Renha, a marca, que produz apenas estilos alemães, está de volta. Até o final do mês, a franquia Bamberg Express abre suas portas, em Niterói, com direito a taproom, para ser a base para a distribuição da bebida, no Estado.


Na Rua Miguel de Frias 201, em Icaraí, serão instaladas, inicialmente, quatro torneiras. A promessa é de ter outras quatro até fevereiro de 2022. E só. Não haverá petiscos, mesinhas ou banquinhos. Lá, é para consumir o chope em pé na rua ou levar growler para casa. Também será possível alugar chopeira, comprar barril ou garrafas da marca.


“Não somos um bar. Perto de nós existem vários bares, pizzarias, fast foods. Podem pedir comida para eles, sem problemas. Meu objetivo é fazer do local uma referência em serviço de chope e sommelieria, não só no Rio de Janeiro, mas em todo país”, afirma Renha.


Esse bom serviço será importante para orientar o consumidor e ajuda-lo na escolha do seu chope (ou cerveja). Afinal, o estilo alemão, apesar dos séculos de tradição, não está propriamente na moda como as IPAs e NeIPAS. Mesmo assim, será possível encontrar doses de amargor por lá. Um dos 13 rótulos da Barberg, por exemplo é o Sepultura, uma Ale lupulada.


Uma das referências da marca, porém, é a Rauchbier, uma cerveja defumada que já ganhou prêmios na própria cidade alemã de Bamberg, referência, no seu país, nesse tipo de cerveja. Pelas torneiras da Express vão passar estilos como Schwarzbier, Altbier, Munich Helles e também Pilsen.


Segundo Renha, o mercado brasileiro aponta para uma tendência de volta aos estilos clássicos, depois de uma temporada de descobertas e experimentações. Ponto para o estilo alemão, que está sendo redescoberto por aqui. Isso, porém, não significa que a IPA esteja perdendo seu reinado.


“A cultura latina induz para um paladar de mais dulçor, mas o nosso organismo gosta de amargor. É por isso que a IPA agrada e será eterna modinha”, afirma ele.

Na origem do negócio está uma antiga história de amizade que acabou se consolidando em sociedade. Ao lado de Renha, foram o time da Bamberg Express Niterói Catherine Mariah e sua mãe Cremilda Ferreira.


Ironicamente, Catherine é chef, mas seu negócio não terá comida. Ela já trabalhou fazendo harmonizações de pratos com cerveja (junto com Renha), mas enveredou pela atuação junto às grandes indústrias. No seu último crachá, seu cargo constava como sendo chef executiva da Sadia, em São Paulo. A pandemia do Covid19 a refez pensar suas prioridades e ela decidiu voltar para sua cidade natal para ficar, outra vez, perto da mãe.


“Eu vi a loja disponível, gostei do local e aluguei sem ter ideia de como iria ocupa-la. Conversando com o Renha, de quem sou amiga de longa data, acabamos chegando na franquia da Bamberg”, conta.


A inauguração oficial está prevista para fevereiro e a expectativa é contar com a presença de Alexandre Bazzo, o cervejeiro da Bamberg, cuja sede fica na cidade de Votorantim. Com Niterói, a marca conta, agora, com nove franquias Express em funcionamento.


Conheça mais sobre a Bamberg nesse bate-papo com Alexandre Bazzo em uma edição do Talk Chopp com a Lupulinário.












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