Caminhe e conheça melhor: projeto Rolê Carioca faz passeio guiado por Paquetá
- Sônia Apolinário

- 25 de jul.
- 2 min de leitura

Com previsão do tempo no Rio de Janeiro para o próximo final de semana, que indica sol e temperatura máxima de 29 graus, fazer um passeio a pé para conhecer melhor um local se torna uma boa pedida. Paquetá é o roteiro que o Rolé Carioca propõe para este sábado (26). A ilha é um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
O ponto de encontro será na Praça XV, em frente à Estação das Barcas Rio, às 9h30, para seguir em direção à Paquetá na embarcação das 10h. Na ilha, o ponto de partida será a Praça Pintor Pedro Bruno com a caminhada prevista para começar às 11h. O passeio é gratuito, mas cada um paga sua passagem de barca e eventuais despesas na ilha.
Desde 1999, Paquetá foi reconhecida como Área de Proteção do Ambiente Cultural, guardando relíquias da história carioca, com influências indígenas, coloniais e contemporâneas. Conhecida como a Princesinha da Guanabara ou Ilha dos Amores, Paquetá encanta com suas ruas sem carros, paisagens bucólicas e construções históricas.
O passeio passa por um dos locais mais icônicos da ilha: a Praia da Moreninha (foto abaixo), cenário do famoso romance "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo. Outras atrações são Caramanchão dos Tamoios, a Capela de São Roque, o Baobá Maria Gorda — símbolo de resistência afro-brasileira — e a Casa de Artes Paquetá.

- Vai ser uma oportunidade de aproximação sensível e consciente com o patrimônio cultural e ambiental de Paquetá. Queremos incentivar a valorização e a preservação desses espaços, promovendo o reconhecimento da ilha como um lugar de memória singular e sensibilizando os participantes para as transformações sociais e ambientais que a moldam. Também buscamos estimular uma participação mais ativa na conservação do território – afirma Isabel Seixas, idealizadora do Rolé Carioca, um projeto cultural que existe desde 2013.
A ilha

Ponto estratégico na Baía de Guanabara, a ilha foi habitada originalmente por indígenas Tamoios e serviu como entreposto para missões jesuíticas e disputas territoriais.
Dom João VI e Dom Pedro I frequentaram Paquetá durante o período imperial.
A Praça Pintor Pedro Bruno teve seu projeto paisagístico feito pelo próprio Pedro Bruno, artista local, que projetou o bebedouro, os bancos e colunas. Ele também projetou o Caramanchão dos Tamoios.
O baobá Maria Gorda, plantado no século XIX, é um dos cartões-postais da ilha. Está entre os primeiros exemplares da espécie trazidos da África para o Brasil.
A capela de São Roque é dedicada ao padroeiro de Paquetá. Foi construída em 1698. Em seu interior há uma obra de Pedro Bruno no altar.
As fotos foram reproduzidas do site https://ilhadepaqueta.com.br/
































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