Ministério da Saúde recebe novo medicamento para tratamento do câncer de mama no SUS
- Sônia Apolinário
- há 4 dias
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Nesta segunda-feira (13), às 11h, o ministério da Saúde receberá, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o primeiro lote de Trastuzumabe Entansina, medicamento inovador incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento do câncer de mama.
O medicamento será distribuído às secretarias estaduais de saúde, ampliando o acesso a terapias modernas para mulheres que ainda apresentam sinais da doença mesmo após a quimioterapia inicial.
O Trastuzumabe Entansina é indicado em monoterapia para tratamento de pacientes com câncer de mama HER2-positivo. Monoterapia é o método em que o processo de tratamento é realizado utilizando apenas uma droga ou procedimento.
A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação ao SUS após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar a Pasta nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS.
O câncer de mama é um problema mundial de saúde pública e se destaca por ser o tipo de câncer que mais atinge mulheres, tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, apresentando altas taxas de ocorrência e de mortalidade. A incidência tem aumentado de forma expressiva em países da Ásia, África e América do Sul em decorrência do envelhecimento da população.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, 627 mil mulheres morreram de câncer de mama em todo o mundo. No Brasil, o número total de novos diagnósticos ao ano chega a 60 mil, resultando em uma taxa de incidência de 60/100 mil habitantes.
Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reportou 16.724 mortes em mulheres devido ao CM. No ano de 2018, o Brasil foi o quarto país com a maior incidência em câncer de mama e o quinto em mortalidade. Estima-se que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá um aumento de 47%.
Com ministério da Saúde e PFARMA
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