Tropà se reposiciona com planos de se tornar a cerveja queridinha dos cariocas
- Sônia Apolinário
- há 2 dias
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Sai o chope, entra garrafa com cervejas pasteurizadas. A marca cigana carioca Tropi, há quatro anos no mercado, deu uma mexida nos negócios e vai atuar para se tornar mais encontrável pelo público, via comercialização no varejo.
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O bar da marca, na Tijuca, saiu de cena. Seguem firmes os três restaurantes Cumbuca que fazem parte do grupo. A cerveja acompanha as mudanças com o lançamento da linha Ritmos Cariocas que marca a chegada, em garrafa, do que, até então, só era encontrado em chope.
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Por conta de uma parceria com a Rappi, a Tropà garante entregas em grande parte da cidade do Rio de Janeiro, que chega na casa do consumidor já gelada, em no máximo, dez minutos.
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- Fechamos o bar porque estávamos sem braços para tocar todos os negócios. Além disso, fora do bar, era difÃcil encontrar nossas cervejas. Acreditávamos no chope fresco e ainda acreditamos. Não abandonamos totalmente o chope, mas passamos a engarrafar a cerveja e vamos disputar espaço no varejo – explicou Luiz Cerqueira, um dos sócios da marca.
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A linha Ritmos Cariocas é formada por quatro rótulos: Carioca Lager, que está sendo carinhosamente chamada de Carioquinha (Juicy Lager com notas de caju, 4%, 17 IBU, levou medalha de Ouro no recente Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau); Raio de Sol (Session IPA, 4,5%, 25 IBU); Malemolência (Tropical Lager, 4,5%, 15 IBU) e Maresia (Witbier, 5,2%, 11 IBU).
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Ou seja, são todas cervejas de baixo teor alcoólico e de amargor, que oferecem alta drinkability e refrescância. Com a Carioquinha, a Tropà fez sua primeira utilização de lúpulo cultivado no estado do Rio de Janeiro, mais precisamente, na cidade serrana de Petrópolis (Lúpulo Zamná), onde também fica a cervejaria Brewpoint, fábrica que produz a marca há dois anos.
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- Vamos passar a produzir utilizando somente lúpulos do Rio de Janeiro. Queremos nos tornar uma referência de marca que usa ingredientes regionais.
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Mondial de la Bière
A Tropà vai participar da edição 2025 do Mondial de la Bière com uma cerveja colaborativa, feita com a Brewpoint e a Cathedral – marca de Maringá (PR) que há cerca de um ano estabeleceu uma base no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói. Trata-se de uma Session Rye Ale, ou seja, com utilização de centeio.
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