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  • Sônia Apolinário

Feira medieval migra para o ambiente digital e realiza sua segunda edição

Uma feira medieval foi transportada para o ambiente digital e no domingo, dia 21, levará ao ar sua segunda edição. Começa às 16h e terá três horas de duração. Como replicar uma experiência temática, geralmente realizada ao ar livre, na internet?

Os organizadores não tinham a menor ideia, mas decidiram que fazer algo era melhor do que ficar parado.

Integrante do grupo musical Bando Celta e um dos responsáveis pela Feira Medieval Online, Caio Haag conta que o ponto de partida foi a criação de um site para funcionar como um “grande catálogo” dos expositores (e seus produtos) e artistas que participaram do evento, quando era realizado na vida real.

Com base em São Leopoldo, distante 30 Km de Porto Alegre (RS), o grupo já realizou 25 feiras com temática medieval, em diferentes cidades gaúchas, desde 2016, quando foi criado.

A primeira edição aconteceu dia 30 de maio. Segundo Caio, várias coisas não funcionaram e, estão sendo ajustadas, agora, na segunda edição. Na avaliação do grupo, o principal erro foi a duração. O primeiro evento foram seis horas de live. Agora, a duração caiu pela metade e a transmissão ao vivo será intercalada com a maioria das atrações gravada previamente.

“Na primeira edição, colocamos muitas coisas ao vivo. Tivemos muitos problemas técnicos e a gente se atrapalhou. Agora, o evento deve ficar mais dinâmico. Teremos 12 atrações entre música, dança, teatro e palestras sobre a cultura nórdica”, explica Caio que será o “âncora” da atração, a partir do home studio de sua casa, em São Leopoldo.

A primeira Feira Medieval Online teve 8.500 visualizações, um resultado considerado satisfatório pelos organizadores. As 25 feiras “reais” já realizadas reuniram um total de 200 mil pessoas. Caio afirma que já tinham sido feitas tentativas de levar o evento para o estado vizinho de Santa Catarina, mas o projeto não se concretizou. Agora, online, a aposta é em expansão.

E como tudo isso se monetiza? O onipresente em lives, o QR Code, também estará no ar durante a Feira Medieval Online para receber doações. O que for arrecadado será compartilhado entre todos os participantes. No site, expositores podem fazer anúncios e apoiadores estão sendo prospectados.

Dinheiro é bom, todo mundo gosta (e precisa), mas, segundo Caio, a monetização não é o principal objetivo, neste momento:

“O mais importante é manter a feira presente na cabeça das pessoas para, quando for possível fazer o evento presencial, outra vez, o público tenha ainda mais interesse em participar”, observa Caio que no grupo Bando Celta canta e toca tambor irlandês. “O público gostou da primeira edição do festival online, então, vamos dar prosseguimento e vamos arrumando e melhorando as edições. O importante é fazer”.

A transmissão será feita pelo YouTube e Facebook do Bando Celta

Confira os detalhes da programação

Bando Celta, da esquerda para direita: Caio Haag, Leandro Dias, Christian Feel e Renato Velho

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