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Sonia Braga faz 75 anos e ganha programação especial no Canal Brasil

  • Foto do escritor: Sônia Apolinário
    Sônia Apolinário
  • há 2 minutos
  • 3 min de leitura



Neste domingo, dia 8 de junho, Sonia Braga completa 75 anos. Para celebrar a data, o Canal Brasil preparou uma maratona com sete longas-metragens estrelados pela atriz.

 

São eles: “Tieta do Agreste”, de Cacá Diegues; “O Beijo da Mulher-Aranha”, de Hector Babenco; “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho; “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho; “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto; “Eu Te Amo”, de Arnaldo Jabor; e “A Dama do Lotação”, de Neville d’Almeida.

 

A maratona inicia, às 16h, com um dos clássicos de sua carreira: “Tieta do Agreste” (foto no alto). A adaptação do romance de Jorge Amado traz Sonia Braga como Tieta, uma mulher que retorna triunfante à sua cidade natal após ser expulsa ainda jovem.

 

Em “O Beijo da Mulher-Aranha” (17h55), um prisioneiro político de esquerda condenado por delatar companheiros, Valentín Arregui (Raul Julia), e um homossexual condenado por corrupção de menores, Luís Molina (William Hurt), dividem uma cela numa prisão brasileira durante a ditadura militar. Sonia Braga interpreta Marta, Leni Lamaison e Mulher Aranha, que aparecem nos delírios e histórias contadas pelos prisioneiros. 

 

“Bacurau” (20h) narra os estranhamentos e desafios enfrentados por moradores de um pequeno povoado no sertão ao descobrirem que a comunidade não consta mais no mapa e perceberem a presença de drones, turistas estrangeiros e a falta de água no local.

 

Em “Aquarius” (22h10), Clara (Sonia Braga), uma jornalista aposentada, luta contra a demolição do edifício Aquarius, onde morou a vida inteira, para a construção de um empreendimento por uma construtora. A atriz ganhou o troféu de Melhor Atriz nos Premios Platino del Cine Iberoamericano em 2017.  

 

Sucesso da década de 1970 e uma das maiores bilheterias da história do cinema nacional, no período de julho de 1970 a junho de 1977, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (Segunda, dia 9/06, à 0h40)  se passa durante o carnaval baiano e acompanha as lembranças da viúva Dona Flor (Sonia Braga) depois que seu ex-marido Vadinho (José Wilker [1946-2014]) morre. Após um tempo, ela se casa novamente com o Dr. Teodoro (Mauro Mendonça), mas ao se sentir insatisfeita sexualmente, ela começa a receber visitas do fantasma de Vadinho.

 

Em “Eu Te Amo” (Segunda, dia 9/06, às 2h40 (madrugada de domingo para segunda), Maria (Sonia Braga), uma prostituta infeliz pelo relacionamento com um amante, e Paulo (Paulo César Pereio), recém-separado e falido durante o milagre econômico brasileiro na década de 1970, iniciam um romance excessivo. 

 

A Maratona Sonia Braga encerra com o longa “A Dama do Lotação” (foto abaixo; Segunda, dia 9/06, às 4h15 (madrugada de domingo para segunda). Na trama, Solange (Sonia Braga) e Carlos (Nuno Leal) se conhecem desde a infância e se casam. Na noite de núpcias, Solange resiste ao seu marido que, impaciente, acaba estuprando a esposa. Solange não quer mais nada com ele e começa a se relacionar sexualmente com homens que encontra andando de lotação. 



Carreira

 

Natural de Maringá, no Paraná, Sonia Braga é associada a personagens com elementos marcantes de sensualidade e transgressão. Em 1964, aos 14 anos, iniciou a carreira em São Paulo em programas infantis. Cinco anos depois, integrou o elenco da montagem brasileira da peça “Hair”, dirigida por Ademar Guerra (1933-1993) e contracenou ao lado de atores como Antônio Fagundes (1949), Aracy Balabanian (1940-2023) e Armando Bógus (1930-1993).

 

No mesmo ano, estreou na televisão com a novela “A menina do veleiro azul”, na TV Excelsior, e despontou sua carreira como atriz de novelas, seguindo com sucessos como “Gabriela” (1975), adaptada da obra homônima de Jorge Amado. Nos anos seguintes, Braga iniciou sua carreira no cinema nacional, com papéis principais em filmes como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), “A Dama do Lotação” (1978) e “Eu Te Amo” (1980) - em que recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado de 1981.

 

Sonia Braga também teve destaque no exterior a partir de produções como “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), “Rebelião em Milagro”, de Robert Redford, “Luar sobre Parador”, de Paul Mazursky (1930-2014), ambos em 1988, e “Amazônia em Chamas” (1994), de John Frankenheimer - que lhe rendeu a indicação ao Emmy como atriz coadjuvante em 1995.

 

A atriz também fez participações nas séries “Sex and the City” (2001), “Law & Order” (2003) e “CSI: Miami” (2005).

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