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  • Sônia Apolinário

Vencedora do concurso da Trópica experimenta sua cerveja no estande da marca no Mondial Rio

Caraíva é o nome de uma vila no litoral sul da Bahia, perto de Porto Seguro. Pode ser também o nome de uma Saison com maracujá, além de tema do estande da Trópica, no Mondial de la Bière Rio. A cerveja foi criada pela engenheira química Juliana Vaz Bevilaqua, vencedora de um concurso lançado pela marca. Ocupa um dos dez taps no estande da Trópica, que reproduz a fachada de uma casa real de Caraíva.

Foi o primeiro concurso que Juliana participou, graças à insistência de amigos. Também foi por conta deles que acompanhou, pela primeira vez, uma brassagem. De cara, não se encantou por achar o processo muito demorado. Porém, há quatro anos, lá foi ela fazer um curso e se tornou aluna de Leonardo Botto.

Mais uma vez, amigos entram na história cervejeira de Juliana. Agora, com a doação de equipamentos.

“Estavam sem uso na casa de um amigo e ele resolveu levar para a minha casa. É grande, para fazer 65 litros. Quando faço cerveja sozinha, prefiro a minha panela pequena, de 16 litros”, conta a engenheira de 45 anos, que trabalha na Petrobras.

Ela brassa de uma a duas vezes, por mês. Na sala do seu apartamento, na Lagoa, no Rio de Janeiro, duas geladeiras fazem parte da “decoração”. Quando está na cozinha fazendo cerveja, mais ninguém pode entrar por lá, nem os filhos (de 22 e 18 anos).

Juliana conta ter sido atraída para a produção de cerveja pela possibilidade de fazer experimentações e usar ingredientes diferentes. Ela acredita que o fato de ser engenheira química pode ter alguma “responsabilidade” nisso.

A Saison de maracujá é uma receita que, há algum tempo, faz sucesso entre seus amigos. Sua mãe, então, é a maior fã, mas Juliana afirma que ela “não conta”.

“Minha mãe vai dizer sempre que é bom, mesmo se sair tudo errado”, brinca.

Para o concurso, ela fez uma cerveja ligeiramente diferente da que estava habituada e usou maracujá fresco. Conta que gostou do resultado, mas não achou “incrível”. Na verdade, avaliou que tinha ficado com “maracujá demais”. Chegou a ficar na dúvida se mandaria, mesmo, para o concurso. Os amigos, que gostaram da Saison, não permitiram que ela desistisse do envio da mostra.

Por conta do trabalho, Juliana não pode acompanhar a produção da sua receita na fábrica da Trópica, em Campos dos Goytacazes (RJ). Ela afirma que nunca acompanhou um processo completo, feito de forma profissional.

Antes de provar sua Saison no Mondial, ela conta que estava torcendo para que a cerveja ficasse boa e caísse no gosto do público. Dependendo da aceitação, sua receita pode vir a ser produzida de forma continuada. Virar cervejeira profissional não está nos seus planos, pelo menos neste momento.

“Eu não tenho formação cervejeira, apenas experiências. São coisas diferentes”, avalia.

Como se sentiu se servindo de sua Saison no Mondial?

JVB: “Achei muuuito legal”

No estande

Além da Caraíva, a Trópica apresenta três novidades no Mondial. A IPA de abacaxi Hawaii ganhou uma versão com hortelã; a Double IPA Galápagos, com 70 IBU, colaborativa com a cervejaria Monnik Beer, de Kentucky(EUA) e uma versão um pouco mais adocicada dela, a Galápagos Sweet, com toques de manga.

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