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  • Sônia Apolinário

Picadeiro Móvel levará atrações circenses nacionais e estrangeiras a São Gonçalo

A arte circense vai ocupar São Gonçalo, em março. Entre os dias 3 e 8, será realizada a quinta edição do Picadeiro Móvel. O projeto do Sesc RJ leva para o município companhias brasileiras e internacionais que farão apresentações gratuitas em vários espaços da cidade.

O Picadeiro Móvel tem como objetivo traçar um panorama da produção circense brasileira e apresentar alguns destaques internacionais dessa linguagem. Com curadoria de Samantha Anciães - uma das representantes das Marias das Graças, grupo pioneiro em palhaçaria feminina no Brasil –, esta edição joga luz sobre a produção circense com protagonismo feminino.

A intenção é desconstruir a ideia do circo como um universo dominado por homens, no qual era improvável ter em cena mulheres fazendo malabarismo, mágica, palhaçaria, acrobacias e números de força física.

Além das apresentações, serão oferecidas oficinas. Diariamente, das 9h às 13h, a Lona Lidia Maria receberá vivências práticas das técnicas de perna de pau e malabares. No local também funcionará o Parque do Circo, um espaço itinerante e recreativo com diversos circuitos de atividades temáticas: malabares, pontaria, equilíbrio, jogos coletivos, técnicas aéreas e acrobacias.

Participantes

Além de As Marias da Graça, do Rio de Janeiro se apresentam os grupos Churumellos Circus, Adelly Constantini, Cia Bapho, Palhaça Dondoca – Martha Paiva, Natasha Jascalevich (foto) e bloco carnavalesco Mulheres Rodadas.

Os representantes do estado de São Paulo são Troupe Guezá, Fran Marinho, CabarElas, Cia Armárias, Diny Ilusionista e As inigualáveis irmãs Cola. Os demais estados estarão presentes com as companhias Palhaça Keke Kerubina – Raquel Franco (MA), Las Cabaça (PA), Poema Mühlenberg - Nós no bambu (DF), Palhaça Brisa - Janaina Morse (BH), Palhaça Fronha – Antônia Vilarinho (SC) e Odília Nunes (PE).

De fora do Brasil, a argentina Maku Fanchulini é um dos destaques. Ela apresentará o espetáculo “Metro y Médio”, baseado na ação física e na comunicação cômica com o público de uma maneira ativa leve e casual, quase sem palavras. Também da argentina virá a Palhaça Zulpeta (Julieta Zarza), que leva ao público “Planeta Zulpeta”, um espetáculo cheio de sutilezas e habilidades pouco vistas no Brasil: telepatia, mágica cômica, dança, manipulação e brincadeiras musicais.

Em “Cuca”, a colombiana Jenita de Pecas apresenta várias técnicas e habilidades para conquistar o amor, mas descobre que sua verdadeira paixão está no equilíbrio de seus eternos companheiros: os monociclos. Já a belga Pauline Zoe traz ao Brasil “Esfera”. Trata-se de um show emocional e performático que envolve técnicas de roda cyr, mini hoop, bambolê e dança acrobática onde círculos de tamanhos diferentes parecem dominar o espetáculo, mas não a artista.

Programação Completa

Local: Escolas da rede pública de São Gonçalo - Programação fechada para os alunos

04 de março

14h – Tem areia no maiô | As Marias da Graça (RJ)

Tem areia no maiô conta a história de quatro palhaças que resolvem ir à praia num belo domingo de sol. A trupe embarca num calhambeque rumo à Copacabana e a aventura começa com um pneu furado. Elas enfrentam desastradamente, perigos no mar, chuvas de verão e claro, areia no maiô. Contam piadas, jogam frescobol, dançando coreografias ao som de Roberto Carlos, Elza Soares e Rita Pavone, entre outros.

06 de março

11 e 14h – O dia da caça | Las Cabaça (PA)

As caçadoras Bifi e Quinan, famintas há 3 dias, passam uma noite na floresta seguindo rastros de bichos e procurando comida. Um misterioso e temido animal as enfeitiça durante o curso da história.

Local: Pátio Alcântara (Rua Carlos Gianelli, Alcântara)

06 de março

8 às 11h - Intervenções Circenses | Churumellos Circus (RJ)

Artistas e plateia se encontram nesse cortejo, com habilidades de malabares, equilibrismo e palhaçaria.

Local: Teatro Sesc São Gonçalo (Avenida Presidente Kennedy, 755, Estrela do Norte, São Gonçalo)

03 de março

14h – Onde eu guardo um sonho | Adelly Constantini (RJ)

Uma mulher acorda dentro de um enorme brinquedo de praça: um trepa-trepa. Colchões e travesseiros ainda estão ali... Será ainda um sonho? Através de muitas acrobacias, sustos e brincadeiras, o espetáculo traz a reflexão sobre como é virar adulto dentro da imaginação de uma criança. Para todas as idades.

Classificação etária: Livre

05 de março

14h – AS - Artigo Feminino Plural | Cia Bapho (RJ)

Entre flores, gravatas e bordados, o espetáculo AS foi construído sobre uma narrativa híbrida e atemporal. Através da linguagem circense mescla referência dos contos de fadas, do burlesco e do absurdo. As personagens propõem uma reflexão sobre cenas do cotidiano de violência contra a mulher e igualdade de gênero. A Bapho são mulheres falando sobre estatísticas e parindo ideais de sororidade e empoderamento. É uma luta não armada para discutir temas de uma cultura corriqueiramente machista e reverte-lo em risos e reflexões.

Classificação etária: 12 anos

06 de março

18h – Meus tons de mulher | Bárbara Francesquine (SP)

Meus Tons de Mulher é um número circense inspirado em emoções e sensações femininas, que mescla a manipulação de bambolês com dança e artes visuais. Este número é o resultado autoral da intérprete-criadora Bárbara Francesquine e propõe um live painting através de bambolês com tinta capazes de pintar tanto o cenário, quanto o corpo da artista.

19h – Cabaré das divinas tetas (MG)

Em formato de espetáculo de variedades, o Cabaré das Divinas Tetas passeia pelos universos do grotesco, da palhaçaria e do burlesco, num jogo intimista com o público. Abordando artisticamente temas caros ao universo feminino o espetáculo re-humaniza o jogo do encontro para falar sobre a fatalidade de ser quem se é aberta ao mundo, falível e imperfeita.

Classificação etária: 18 anos

Local: Lona Cultural Lídia Maria da Silva (Praça Jornalista Valfrido Rocha, Rua Albino Imparato, s/nº, Jardim Catarina)

07 e 08 de março

Mestras de Cerimônias: Karla Concá (Palhaça Indiana) e Samantha Anciães (Palhaça Iracema)

O que esperar de duas mestras de cerimônia nada convencionais? As palhaças Indiana e Iracema serão a resposta no grande Picadeiro Móvel. Elas irão ciceronear e conduzir a quinta edição do projeto, realizando intervenções circenses com muito humor.

Oficinas Circenses

9 às 13h

Vivências práticas das técnicas de perna de pau e malabares, a fim de desenvolver o potencial criativo corporal dos participantes, promovendo uma aproximação do público com a arte circense.

Parque do circo

14 às 17h

Um espaço itinerante recreativo destinado ao desafio corporal através de brincadeiras. Os brinquedos inspirados nas diferentes técnicas circenses são especialmente elaborados para facilitarem o aprendizado tendo como pano de fundo o desenvolvimento corporal que desafia o corpo e a mente do visitante. Crianças, jovens e adultos podem participar e interagir com a ajuda de monitores especializados que orientam e estimulam o participante a conquistar novas habilidades corporais através da brincadeira. No Parque do Circo você encontrará diversos circuitos de atividades temáticas: Malabares, Pontaria, Equilíbrio, Jogos Coletivos, Técnicas Aéreas e Acrobacias.

07 de março – A partir de 10h

Charme | Palhaça Dondoca – Martha Paiva (RJ)

Charme é um espetáculo de palhaço da Cia do Solo. Martha Paiva vive Dondoca, uma irreverente e alucinada cabeleireira que abre as portas do seu estabelecimento para que os clientes descubram através do riso onde reside o seu verdadeiro charme e beleza.

Circuluz Brincante | Palhaça Keke Kerubina – Raquel Franco (MA)

A palhaça brincante Keke Kerubina recria em cima de números circenses de malabarismo, utilizando dança e dramaturgia popular (tambor de crioula¸ bumba-boi e ciranda), para então no desenrolar das cenas, semear na plateia, à vontade de mostrar seu corpo brincante. Construído numa dramaturgia corporal aos moldes de uma pantomima; o intuito é trocar e misturar com o circo, desconstruir e reconstruir utilizando elementos de brincadeiras populares nordestinas.

Ela | Troupe Guezá (SP)

Ela, novo espetáculo acrobático da Troupe Guezá, encena uma egrégora de três mulheres que abrem seus corações, expõem suas feridas, corpos e vivências, em busca de superação. Consagra vozes e corpos, gera tensão, relaxamento e identificação. Um espetáculo para ver, ouvir e se reconhecer.

Planeta Zulpeta | Palhaça Zulpeta - Julieta Zarza (Argentina)

Planeta Zulpeta é um espetáculo de palhaçaria feminina para todas as idades que encanta crianças, adultos e pets. A Palhaça Zulpeta nos convida a entrar no seu próprio mundo regido por regras bem diferentes e particulares de lógica e de gravidade.

Um lugar onde o tédio não existe! Zulpeta incorpora suas referências e experiências do circo de rua latino-americano. Um espetáculo cheio de sutilezas e habilidades pouco vistas no Brasil: telepatia, mágica cômica, dança, manipulação e brincadeiras musicais. Tudo com muita participação do público e com uma poética inesquecível.

Capoesia | Nós no bambu (DF)

Uma peregrina amazona e um tripé de bambu. Intimidade, cumplicidade e afeto entre objeto e artista. Companheiros de viagem por vastidões. Na jornada da percepção, a relação entre os dois se transmuta em miríades de significados simbólicos. A expressão da inovadora arte corpo bambu amadurecida pelos 15 anos de pesquisas ininterruptas. Nesta alquimia, soma-se a capoeira, novo ingrediente amalgamado à poesia em movimento.

Genuína | Fran Marinho (SP)

Francisquinha é uma mulher Genuína! Está ansiosa para apresentar seu grande show. Hilariante, emocionante, e cheio de palhaçadas audaciosas, o espetáculo mescla improviso, interação com a plateia e uma variedade de números circenses: acrobacias em aparelho solo, contorção, bambolê e miniBike. Esse é o primeiro espetáculo solo da artista Fran Marinho, que atua há 10 anos como palhaça e acrobata, co-fundadora do Circo do Asfalto.

Metro y medio | Maku Fanchulini (Argentina)

Um espetáculo baseado na ação física e na comunicação cômica com o público de uma maneira ativa leve e casual. Maku se comunica quase sem palavras, criando assim uma linguagem universal. Os momentos técnicos e altamente delirantes, acontecem de forma dinâmica durante o espetáculo e, fazendo parte de um universo cheio de equilíbrios excêntricos, provocação, ternura que levam a um final literalmente explosivo.

CabarElas (Ribeirão Preto/SP)

Um punhado de mulheres “cirqueiras” de Ribeirão Preto se uniram, a fim de ocupar espaços levando a força e o poder feminino, encorajando as mulheres a serem protagonistas seja na luta, na arte e na sua própria vida, assim nasceu o “CabarElas”, um espetáculo só delas!!! Siiiim, porque mulheres pintam, bordam, produzem e apresentam números sensacionais.

08 de março – A partir de 10h

Brisa’s Beach | Palhaça Brisa - Janaina Morse (BH)

Era uma vez... Brisa’s Beach.

Um conto de fadas contemporâneo, desconstruído pelo olhar de uma palhaça e seu universo excentricamente feminino. Brisa foge a todos os estereótipos e padrões estéticos sociais. Seu mundo encantado está ao alcance das mãos, dentro de sua mala. Cada encontro com o público é vivo e único, pois a plateia é cumplice e co-criadora desta história. E como não podia deixar de ser, no final “Eles viveram felizes para sempre...”, até o próximo espetáculo.

Lama | Palhaça Fronha – Antônia Vilarinho (SC)

Palhaça Fronha, é uma diva cantora, entra para cantar, e ser um grande sucesso. Enquanto está cantando se empolga e seu microfone começa a desmontar, mas ela continua cantando, enquanto isso tenta ver o que está acontecendo com o microfone, a medida que vai cantando o microfone vai desmontando e acaba explodindo em sua cara. Bummmmmm. Ela se mantém firme com elegância e charme.

Decripolou Totepou| Odília Nunes (PE)

Além da arte da palhaçaria, o espetáculo se utiliza de malabares e mágicas para contar a história de Bandeira, uma brincante que anda pelo mundo contando causos.

Em mais uma de suas paradas, ela encontra-se com uma terrível dor de boneca que a impede de realizar sua “função” eis que surge SR. Moraes, um velho amigo, trazendo consigo uma receita de espantar tristeza. Bandeira curada segue sua brincadeira com o público.

Entre Elas | Cia Armárias (SP)

Três amigas se encontram para compartilhar um café e o anúncio de um noivado. Durante esta breve convivência, traços de suas identidades são reveladas por provocações que surgem “Entre Elas” e por questões externas ditadas pela estrutura do sistema em que vivem.

Pocket Show Illusion | Diny Ilusionista (SP)

Única mulher Mágica no Brasil a realizar números de Ilusionismo de pequeno a grande porte. Em seu repertório, a ilusionista Diny apresenta um número surpreendente de Quick Change que tira suspiros da plateia.

Esfera | Pauline Zoe (Bélgica)

Envolvendo habilidades de roda cyr, mini hoop, bambolê e dança acrobática, Esfera é um show emocional e performático, onde círculos de tamanhos diferentes parecem dominar o show, mas não a artista.

Cola Shows | As inigualáveis irmãs Cola (SP)

Um impressionante show de malabares com números contemporâneos e experimentais, realizado pelas gêmeas malabaristas mais carismáticas de Ribeirão Preto! Com doze anos de carreira, As Inigualáveis Irmãs Cola levam a arte do malabarismo ao grande público com espetáculos em que se valem de uma linguagem direta e cômica para a desconstrução de conceitos machistas, dentro de um meio ainda predominantemente masculino, promovendo a força da arte independente e do empoderamento feminino.

Prazer, Dona Flor | Natasha Jascalevich (RJ)

Nessa performance, a artista Natasha Jascalevich, narra alguns episódios da vida da famosa personagem de Jorge amado, "Dona Flor", através da perspectiva do prazer e da comida: Suas renúncias, sua solidão, suas loucuras, seus sabores e seus encantos, em um trabalho que mistura as linguagens do circo, do teatro físico e da música. Uma fusão das artes do corpo com os elementos da cozinha.

Cuca | Jenita de Pecas (Colômbia)

Cuca é um espetáculo em que Jenita de Pecas brinca propondo várias técnicas e habilidades para conquistar o amor, mas descobre que sua verdadeira paixão está no equilíbrio de seus eternos companheiros: os monociclos. Provocando ilusões, ela manipula objetos incomuns, como pratos e colheres. Cuca nasce das tentativas e dificuldades do destino. Após os fracassos, Jenita não desiste de sua missão e mostra ao público que tudo é possível.

Bloco das mulheres rodadas (RJ)

O Bloco Mulheres Rodadas é o primeiro bloco feminista do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, o bloco levou milhares de pessoas às ruas com uma banda majoritariamente formada por mulheres, com repercussão nacional e internacional. Com muita alegria, o bloco encerra a programação com um show de pernaltas e bambolês.

Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de São Gonçalo

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