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  • Sônia Apolinário

Mostra de Cinema Árabe Feminino é destaque no CCBB RJ

Até o próximo dia 25, o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro exibe a Mostra de Cinema Árabe Feminino. Cerca de 40 obras cinematográficas, entre curtas e longas-metragens, dirigidas por mulheres vão retratar a diversidade do cinema árabe. A entrada é franca.

Como parte da programação, no próximo sábado (16), às 17h30, acontece a Mesa Redonda “O Mundo Árabe no Feminino: Religião, Nação e Feminismos” com a participação Houda B. Bakour e Gisele Fonseca Chagas, do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Elzahra Osman, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira da Universidade de Brasília (UnB).

No mesmo dia, a partir das 15h, serão exibidos quatro curtas: "Latifa Said", "À L’ombre Des Mots", "Je Suis Là" e T"errain Vague". Às 20h, a exibição será do longa "Eu Dançarei se eu Quiser". O filme conta a história de Layla, Salma e Nur, jovens palestinas que dividem um apartamento em Tel Aviv, vivendo longe de suas cidades natais conservadoras. Nem sempre, porém, é fácil levar uma existência livre entre a sociedade israelense, que não as aceita completamente, e as tradições patriarcais diante das quais elas não aceitam se ajoelhar.

Ao todo, a mostra exibirá 13 longas-metragens e 24 curtas produzidos em diversos países: Arábia Saudita, Argélia, Egito, Iêmen, Jordânia, Líbano, Líbia, Marrocos, Palestina, Qatar, Síria e Tunísia.

Temas diversos como conflitos familiares, relacionamentos, amizade, autoconhecimento, feminino e LGBT são pano de fundo para abordar o contexto histórico atual da região, que conta com diferentes realidades: desde o Egito e o Líbano, que sempre fomentaram a criação artística – seja com recursos públicos ou com recursos privados -, até a Arábia Saudita, onde ainda é proibido abrir salas de cinema.

A curadoria de Ana França e Analu Bambirra contemplou filmes de gêneros variados como ficção, documentários, experimentais.

“Não pretendemos apresentar uma única resposta sobre o que é ser mulher árabe, mas discutir as várias possibilidades ao fazer um recorte dentro das produções lançadas a partir dos anos 2000”, explica Analu Bambirra.

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