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  • Sônia Apolinário

Ilha do Fundão inaugura galeria de arte a céu aberto

Uma área de 350 mil metros quadrados do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão, mais especificamente, no Parque Tecnológico, foi transformado em uma galeria de arte a céu aberto.

A Galeria Curto Circuito de Arte Pública contará com 13 obras produzidas na Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ) e por artistas como Gilberto Lustosa, Paulo Laender e Leandro Gabriel. Alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ) ganharam um pavilhão para fazer intervenções. Além disso, ficarão expostas 24 esculturas de grandes dimensões.

A maior parte das obras será interativa e algumas peças poderão ser usadas como mobiliário urbano pelos visitantes e funcionários do Parque e de suas empresas. Entre elas, a obra “No vaivém do ir e vir”, onde cinco bicicletas estilizadas penduradas em um cabo de aço poderão ser retiradas e conduzidas pelas ciclovias do Parque. Há ainda a obra “Qual é o tamanho do vazio?”, que parece ser um simples binóculo posicionado no Parque e voltado para o prédio da Escola de Belas Artes/Reitoria, mas que, por meio de tecnologia, não mostra a imagem que verdadeiramente está lá.

A experiência de visitação será enriquecida com soluções de realidade virtual e aumentada, criadas pelo Grupo de Realidade Virtual Aplicada do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia LAMCE/COPPE. A galeria será permanente, aberta ao público e gratuita.

A iniciativa desse projeto artístico partiu do Parque Tecnológico da UFRJ, uma das poucas ilhas de excelência acadêmica do Rio de Janeiro, voltada à inovação.

Inaugurado em 2003, o Parque abriga centros de pesquisa de empresas inovadoras, laboratórios da UFRJ, uma incubadora de empresas e espaços para desenvolvimento do empreendedorismo e inovação. Uma das empresas que fazem parte do Parque é a Vallourec, parceira no desenvolvimento do projeto da galeria de arte.

Hoje estão instaladas no Parque 70 instituições, sendo 16 empresas nacionais e multinacionais de grande porte, 8 pequenas e médias, 9 startups do programa CrowdRio, 28 residentes da Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ, além de 9 laboratórios da própria UFRJ.

Para os próximos anos, está prevista a construção de um Centro de Referência Nacional em Farmoquímica, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ também faz parte do ambiente de inovação do Parque. Em seus mais de 20 anos de atividade, a Incubadora já apoiou a geração de mais de 90 empresas, responsáveis pela geração de mais de 1250 postos de trabalho altamente qualificados. Em 2016, as startups residentes faturaram juntas, mais de R$ 12 milhões.

Ao lado de toda essa pujança, o prédio onde estão instaladas as Faculdades de Arquitetura e Belas Artes continua em situação crítica. No próximo dia 3 de outubro, completará um ano que um incêndio destruiu o oitavo andar do prédio onde fica a reitoria da UFRJ. Não foram feitas, até agora, obras para reparar os danos.

Sobre o incêndio na Reitoria da UFRJ, veja aqui

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